*RIO DAS SAUDADES
Passava bem ali detrás das casas
O rio, os peixes, banho na manhã
Dispersa no sonhar, nos pesadelos
O boi mugindo, um velho guardião.
O sol abraça a terra, estende os raios
Pássaros no telhado enviam o canto
Em murmúrio das folhas os vazios
A vida vai nascendo por encanto.
A casa no alto aponta seu telhado
Acorda sob as réstias nas cortinas
E o corpo preguiçoso, na rotina.
O dia vai moldando sua labuta
Janelas vão se abrindo na disputa
Até que o dia se sinta abraçado
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Tela minha
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 03/09/2022
